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LISBELA E O PRISIONEIRO

Escrita por Osman Lins, foi publicada em 1963 pela Edição da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, em tiragem limitada e de alcance restrito, resgatando um universo da cultura popular, mas não se limitando a questões do tempo em que foi escrita. É uma peça de origem rural que permite leituras urbanas, recriando situações que se encaixam em qualquer região e tempo representada em situações divertidas por meio da linguagem.

Lisbela, filha do Tenente Guedes, delegado da Cadeia de Santo Antão, forma par amoroso com o funâmbulo Leléu, um Don Juan nordestino. Esse casal anticonvencional assume riscos em nome de sentimentos intensos. Lisbela foge com Leléu, no dia de seu casamento com Douglas, advogado vegetariano, por isso mesmo personagem destoante do meio em que se encontra, prestando-se a alvo de muitas tiradas cômicas. Ao marido, doutor, representante do estabelecido e da segurança, a jovem prefere Leléu, o artista de circo preso, com tudo o que este significa de risco e subversão dos valores vigentes em seu meio.

 

OSMAN LINS

Osman da Costa Lins nasceu no dia 5 de julho de 1924 em Vitória do Santo Antão (PE), filho de um alfaiate e de uma dona de casa, que morreu logo depois de seu nascimento. Aos 16 anos de idade mudou-se para o Recife, onde ingressou no curso de finanças. Um ano depois, publicou seu primeiro romance.
Doutor em Letras pela Faculdade de Filosofia e Letras de Marília, Lins também concluiu o curso de Dramaturgia na Escola de Artes (UFPE). A partir desse período, publicou diversos contos, romances, narrativas, livro de viagens e peças de teatro.
Em São Paulo, no dia 8 de julho de 1978, Osman Lins morre;

 

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